Inicio > Congresos Online > Congreso Online 2017 > Eu, Daniel Blake > Reflexão crítica das discentes do curso de terapia ocupacional da UFPEL à respeito do filme "eu, Daniel Blake"

Reflexão crítica das discentes do curso de terapia ocupacional da UFPEL à respeito do filme "eu, Daniel Blake"

por Beatriz Soares Pepe, Juliá Bandeira, Michele Da Silva

Universidade Federal de Pelotas

Resumen

Este trabalho tem o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre o filme “Eu, Daniel Blake”, a partir de um olhar holístico praticado ao longo da formação do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas, através da disciplina optativa de Cinema e Saúde.
O filme de Ken Loach, lançado em 2016, retrata a história de Daniel, um viúvo que é orientado pelos médicos a parar de trabalhar após um ataque cardíaco. Durante o filme o personagem encontra vários obstáculos para conseguir o auxílio do governo. É relatada também a história de Katie, mãe solteira, que forma um forte laço de amizade com Daniel.
Segundo Donzelot (1986) e Castel (1997), citados por Lopes e Silva (2007) com relação ao mundo do trabalho e as transformações sociais, que ocorreram ao longo do tempo, geraram sujeitos “inválidos conjunturais” em decorrência da degradação das relações de trabalho e dos sistemas de proteção associados. Esses sujeitos estão marginalizados em relação às oportunidades da sua própria sobrevivência quer seja no que refere ao trabalho ou à moradia, educação, cultura, saúde. É papel do Terapeuta Ocupacional atuar nesses contextos, pois possui capacidade de compreender, articular e reproduzir retratações, exercendo a função de articulador social.

Palabras Clave: Aposentadoria | Burocracia | Capitalismo

Este trabalho tem o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre o filme “Eu, Daniel Blake”, a partir de um olhar holístico praticado ao longo da formação do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas, através da disciplina optativa de Cinema e Saúde.

O filme de Ken Loach, lançado em 2016, retrata a história de Daniel, um viúvo que é orientado pelos médicos a parar de trabalhar devido a um ataque cardíaco. Durante o filme o personagem encontra vários obstáculos para conseguir o auxílio do governo. É relatada também a história de Katie, mãe solteira, que forma um forte laço de amizade com Daniel.

Segundo Donzelot (1986) e Castel (1997), citados por Lopes e Silva (2007) com relação ao mundo do trabalho e as transformações sociais, que ocorreram ao longo do tempo, geraram sujeitos “inválidos conjunturais” em decorrência da degradação das relações de trabalho e dos sistemas de proteção associados. Esses sujeitos estão marginalizados em relação às oportunidades da sua própria sobrevivência quer seja no que refere ao trabalho ou à moradia, educação, cultura, saúde. É papel do Terapeuta Ocupacional atuar nesses contextos, pois possui capacidade de compreender, articular e reproduzir retratações, exercendo a função de articulador social.

De acordo com Magalhães et al. (2005), o trabalho consiste em um dos aspectos mais importantes da identidade individual, assim como o próprio nome, sendo que o sucesso e a satisfação no trabalho reafirmam o senso de identidade individual, além de propiciar o reconhecimento social. Estes mesmos autores ainda afirmam que “em nossa cultura, o papel profissional é um dos pilares fundamentais da autoestima, identidade e senso de utilidade".

Por isso a quebra das atividades rotineiras como o trabalho e a perda do vínculo social estabelecido neste contexto, pode ocasionar danos na qualidade de vida deste idoso surgindo sintomas como a baixa autoestima, sentimentos de solidão e até a sensação de inutilidade.

A primeira cena do filme mostra a desatenção e despreparo dos funcionários em relação aos seus clientes. Na cena, Daniel responde a várias perguntas sobre como esta sua saúde. Apesar de haver um protocolo para se preencher durante uma entrevista, Daniel relata diversas vezes que seu único problema é no coração (problema cardíaco) e incessantemente é questionado se há problemas em seus membros inferiores ou superiores ou se possui dificuldades para realizar alguma tarefa simples. Após ouvir as queixas do paciente, seria mais inteligente poupar alguns questionamentos, deixando menos cansativo para quem responde. É de se pensar também se o entrevistador conhecia suficientemente a entrevista, ou se só usou dela como um roteiro, necessitando realiza-la passo a passo. Nessa primeira cena do filme é retratado como o filme inteiro irá se desenvolver, cheio de burocracia e insensibilidade para com o cidadão.

Daniel conhece Katie no Health and Safety Executive - equivalente ao Instituto Nacional de Seguridade Social do Brasil. Nessa cena pode-se perceber a empatia que ele sente com o ser humano. É notável que naquele momento Daniel se comovesse com a história de vida que acabará de conhecer e de como, apesar da situação, estava sendo tratada. Ele que também estava passando por dificuldades e aguardava para ser atendido, oferece ajuda, primeiro, tentando remanejar o atendimento de Katie e após, no seu cotidiano em geral. Daniel percebe o desinteresse dos profissionais, que por seguirem regras ou não, tratam o ser humano com desatenção. Novamente a burocracia rígida é ressaltada, além disso, muita insensibilidade por parte dos profissionais.

Daniel vai até a Biblioteca para utilizar os computadores, com o intuito de se inscrever para o seguro-desemprego, visto que o cadastro é feito somente através da Internet, o que é um fator extremamente excludente considerando o fato de que muitas pessoas não tem acesso a computadores ou nem mesmo tem conhecimento de como funcionam e como utilizá-los. Daniel representa essa parcela da população que são excluídas no mundo digital e que sofrem por se sentirem como analfabetas em frente à rede de computadores. Com isso, o filme retrata as possíveis dificuldades que podem surgir em situações como essas, nas quais as pessoas ficam vulneráveis e dependentes da disponibilidade e boa-vontade de alguém que possa ajuda-las, visto que o sistema exige que os formulários sejam feitos dessa forma, porém não proporciona o suporte e auxílio necessários para que isto seja viável para todos, independente do seu conhecimento e familiaridade com a tecnologia. Apesar de receber a ajuda da funcionária da Biblioteca e de outras duas pessoas, Daniel não conseguiu preencher o formulário e efetuar o cadastro, consequentemente ficou muito frustrado e estressado, sem conseguir resolver o problema.

Então, Daniel recorre aos seus vizinhos e pede ajuda com o formulário do seguro-desemprego e o pedido da Previdência. Desde o início Daniel demonstra ser uma pessoa amigável e confiável através da relação com os vizinhos, e estes demonstram se importar e se preocupar com Daniel, prontamente se colocando a disposição para ajuda-lo. Daniel percebe a facilidade com que os vizinhos fizeram o seu formulário e imprimiram o seu pedido da Previdência, com isso faz uma reflexão sobre a inexistência de motivos para que os funcionários que o atenderam não pudessem ajuda-lo. Durante o filme, muitas cenas retratam a existência de regras e o funcionamento de um sistema que não considera a existência e características individuais de cada pessoa, onde o sujeito sofre uma série de frustrações. Consequentemente é um sistema excludente e negligente em relação as necessidade e demandas da população.

Katie, juntamente com seus filhos e seu amigo Daniel, é encaminhada para receber auxílio de cesta básica de um centro de distribuição. Ao chegar no local seus filhos são encaminhados para uma mesa com bolachas e sucos enquanto aguardam sua mãe escolher itens disponíveis nas prateleiras, ocorrendo uma cena de forte carga emocional, onde Katie levada por uma fome extrema, abre uma lata de feijão de forma escondida e come desesperadamente com as mãos, perdendo o que restava de sua dignidade diante dos filhos e, ao se dar conta disso, se envergonha e cai em lágrimas em um misto de culpa e frustração, Daniel e as atendentes lhe confortam, explicando que não é vergonha pedir ajuda. Azêvedo (2002) explica que a fome estrutural permanente é aquela que destrói o corpo, a mente e a dignidade da pessoa. De acordo com Valente (2003),

"...Fome é Ver os filhos passar fome é [igualmente] passar fome. Comer lixo é passar fome. Comer o resto do prato dos outros é passar fome. Comer[apenas]uma vez por dia é passar fome. Ter que humilhar-se para receber uma cesta básica é passar fome. Trocar dignidade por comida é passar fome, Ter medo de passar fome é estar prisioneiro da fome."

O filme aborda também o mercado informal feito pela internet, onde rapidamente é possível quebrar barreiras internacionais e comprar qualquer objeto como um tênis de marca, em qualquer lugar no mundo, sem levantar qualquer suspeita. Os vizinhos jovens e imigrantes de Daniel compram tênis por meio de um amigo que trabalha direto em uma fábrica na china e conseguem vender por preços melhores e aumentar suas rendas ligadas ao comercio informal feito pela internet, mostrando a burocracia existente no mundo atual.

Daniel obrigado a procurar emprego, deixa seus currículos em alguns locais da cidade. Em uma das cenas do filme, Daniel recebe uma ligação de um dos locais em que havia deixado seu currículo. O dono da empresa demonstra interesse pelas experiências de Daniel e marca uma entrevista. Em contrapartida, Daniel se recusa e agradece, explicando que apesar de ter deixado seu currículo, não pretende trabalhar no momento devido a seus problemas de saúde. Há uma falta de respeito durante a ligação, quando o contratante o julga por ter o feito perder tempo analisando currículos e selecionando os melhores candidatos para a vaga, e quando decide pelo de Daniel, ele desiste. Vendo pelo lado do contratante, se alguém se candidata por uma vaga é porque quer o emprego. Porém, o candidato tem o direito de aceitar ou recusar quando for chamado. Ele não sabia o que havia por trás do currículo de Daniel, sua história de vida, seus motivos por buscar um emprego ou por recusar a vaga. Se ele não sabia os motivos, não deveria julga-lo. Os seres humanos estão acostumados a julgar o próximo desconhecendo suas realidades.

É importante comentar também que os currículos que Daniel fez foram realizados por escrita manual. Apesar de ter opção de realizar um currículo on-line, ele prefere escrevê-lo a lápis. Nota-se no filme, que a maioria dos funcionários, tanto do seguro social, como outros que retrataram no filme, não estão preparados para atender atenciosamente a população. Afinal, dizer o que e onde deverá ser realizado determinada tarefa, como no caso de Daniel, sem explicar os meios ou como fazer, bem como desenvolver e questionar se há dúvidas, ou realizar uma demonstração não acontecem. Ora, Daniel que nunca havia mexido em um computador, sem receber auxílio, irá produzir seu currículo em formato di gital ou irá redigi-lo a mão? Sem dúvidas a segunda opção será a escolhida. Na cena em que Daniel vai até o seguro social para confirmar que não conseguiu nenhum emprego e enfatizar que está passando por necessidades financeiras, a atendente pede para verificar seu currículo e então o menospreza por não ter o feito em formato digital. Em nenhum desses momentos ela ofereceu auxílio para realiza-lo de tal forma, visto que já havia atendido ele diversas vezes. Ela apenas o questionou se ele havia feito um curso para elaboração de currículos, na qual tinha obrigando-o a participar. O preconceito com a população idosa, por não conhecer das tecnologias está presente em algumas cenas desse filme. Ainda na mesma cena, Daniel não comenta que recebeu a oportunidade de trabalhar em uma oficina, porém recusou devido a seus problemas de saúde. Ele omite essa informação e reclama que precisa do seguro, pois seu médico o proibiu de trabalhar. Mais uma vez o descaso com o público acontece. Daniel não podia trabalhar devido a uma condição médica e a funcionária não averiguou e não lutou por ele/com ele para que ele recebesse o auxílio o mais rápido possível. Ela não se importou se ele estava com contas pendentes, se havia algum familiar que pudesse ajuda-lo nessa situação, apenas o mandou esperar alguns meses. Nessas cenas, mostra a situação paradoxal que Daniel vive, entre procurar trabalho e não poder exercer a função, em decorrência da burocracia para conseguir o benefício assistencial.

No decorrer da trama Katie novamente sente-se pressionada por não ter dinheiro e devido a uma queixa de sua filha Daisy, por não ter mais calçados descentes para ir à escola, a mesma decide ligar para o segurança do supermercado que lhe fez uma promessa de um emprego, mas, na verdade é para trabalhar na prostituição, sendo a única forma no momento de ter uma renda. Barreto (2008) postula que a prostituição muitas vezes é uma opção de trabalho mais flexível, melhor remunerada e com jornadas de trabalho mais curtas do que outras atividades. No primeiro momento Katie tenta esconder de seu amigo Daniel, mas como ele acaba descobrindo sozinho, decide confronta-la e aparecer de surpresa no local de seu novo trabalho, e a ela implora que não faça isso, que está partindo seu coração, e ela o explica que desse modo possui dinheiro para dar alimento a seus filhos e que se não pode lidar com isso, eles não poderão se ver mais. Devido a isso, Daniel se afasta de Katie por um tempo.

Após diversas tentativas de resolver o seu problema e sem encontrar ajuda ou soluções, Daniel opta por uma atitude drástica e desesperada, sai do prédio da Previdência e faz uma pichação na parede do prédio, como forma de protesto e demonstrando uma necessidade extrema de que suas demandas recebam atenção, a frase diz “Eu, Daniel Blake, exijo a data do meu recurso antes que eu morra de fome...”. Através desse ato, recebe o apoio de diversas pessoas que estão passando pela rua, por meio de aplausos, palavras de incentivo, cumprimentos. Com a pichação, Daniel pode ter e sentir-se visível pela sociedade. O apoio dessas pessoas representa que grande parte da população tem familiaridade com os problemas que Daniel está vivendo, através de suas próprias vivências ou da vivência de conhecidos e familiares.

Daniel perde as esperanças de um dia conseguir solucionar os problemas que está enfrentando, o sistema contribui apenas de forma negativa. Então, Daniel se isola em sua casa e se distancia de seus amigos. Daisy vai até a casa de Daniel para tentar falar com ele e demonstrar que ela e sua família querem ajuda-lo. Vivemos em uma realidade na qual não é comum que as pessoas preocupem-se com os outros, ofereçam parte de seu tempo e energia para resolver os problemas alheios e se preocupar com as necessidades das outras pessoas. Em vista disso, a princípio Daniel recusa a ajuda de Daisy, porém ela o faz compreender que assim como ele tinha ajudado a família dela, ele também poderia aceitar a ajuda deles, não somente como modo de solidariedade, mas também demonstrando que possuíam um bom relacionamento e vínculo apesar dos desentendimentos.

A audiência se dá em uma das últimas cenas do filme, e é nesse momento que irão decidir se Daniel deverá ganhar ou não o benefício. Nessa cena, Daniel conversa com seu advogado, que o diz que ele tem todo o direito de ganhar a causa e que outras pessoas já haviam ganho em uma situação parecida. Além disso, comentou que os médicos de Daniel ficaram indignados quando souberam da situação. Após esse momento, Daniel desabafa e se questiona a respeito do poder institucional. Como é possível algo tão importante estar nas mãos de pessoas, e o que elas decidirem mudará completamente sua vida. O autor trás um sentimento de tristeza ao longo dessa cena, pois, ao se sentir nervoso com a situação, Daniel vai ao banheiro e tem outro ataque cardíaco, não resistindo a este. Foram meses de luta e sofrimento, passando por dificuldades financeiras. Parece irônico, pois por motivos de saúde precisa se afastar do serviço, e particularmente, não se estressar, e é nesse momento em que ele acaba se estressando mais, e infelizmente quando chega o momento de alívio frente a essa situação, ele já não resiste mais. A rígida burocracia fez com que um cidadão morresse esperando seus direitos.

O momento simbólico do filme acontece quando Katie, na cerimônia de despedida de seu amigo, sente a necessidade de ler os últimos pensamentos de Daniel, onde surge uma mistura de comoção. Daniel havia escrito uma carta para ler aos juízes no dia da audiência e de uma forma simples e revolucionária dá o seu aviso as autoridades e órgão competentes. Em sua carta, escreve; "Não sou um cliente, consumidor ou usuário dos serviços. Eu não sou um desistente, um fujão, um mendigo ou um ladrão. Não tenho meu número de seguro social marcado na tela. Pago minhas obrigações, faço meus centavos e tenho orgulho disto. Não me curvo a ninguém, olho meus vizinhos nos olhos e ajudo-os se puder. Eu não aceito ou procuro caridade. Meu nome é Daniel Blake. Eu sou um homem, não um cão. Portanto, exijo meus direitos. Exijo que me tratem com respeito. Eu, Daniel Blake, sou um cidadão, nem mais e nem menos. Obrigado." O filme se encerra com a leitura da carta, a qual transmite muita emoção e sinceridade por parte de Daniel a respeito da indignação e desrespeito que sentiu quando necessitou da ajuda do Estado.

O filme retrata com muita sensibilidade as dificuldades do homem comum contra a burocracia imposta a ele na luta por seus direitos e de todos os trabalhadores que necessitam de algum benefício do governo, na maioria das vezes benefícios fundamentais para a garantia de uma condição mínima de qualidade de vida. Faz críticas ao sistema, que com sua demora, abandona os cidadãos desfavorecidos e não cumpre com seus deveres, tendo como consequência cidadãos que perdem sua dignidade, ficam a margem da sociedade e vivenciam situações drásticas. Além disso, demonstra o descaso e a evidente falta de formação dos funcionários para lidar com os clientes, que se sentem humilhados com o tratamento que recebem, apesar de haver leis que digam que eles merecem tal benefício. É um filme que apresenta histórias que se assemelham fortemente a realidade que vivenciamos e mostra que devemos nos comprometer com a luta pelos nossos direitos, que um de nossos papéis ocupacionais, muitas vezes negligenciado, é o de cidadãos e que temos o dever de nos empenharmos em construir uma realidade mais justa e digna. Com base nas análises que foram feitas foi possível identificar que as questões que são abordadas no filme caracterizam um campo de atuação da Terapia Ocupacional, compreendendo, articulando e reproduzindo reflexões.

Bibliografia

A fragilidade humana diante da pobreza e da fome. Caroline Filla Rosaneli. Disponível em Data de acesso: 10 de maio de 2017.

BARRETO, L. C. Prostituição, gênero e sexualidade: hierarquias sociais 2008 e enfrentamentos no contexto de Belo Horizonte, 158 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2008.

MAGALHÃES, M.O; KRIEGER, D.V; VIVIAN, A.G; STRALIOTTO, M. C. S, MARQUES, R.M.M; EUZEBY, A. Um regime único de aposentadoria no Brasil: pontos para reflexão. Revista Nova Economia. Belo Horizonte, set./dez. 2005. Disponível em Data de acesso: 10 de maio de 2017.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estatuto do Idoso. 3 ed. Brasília, 2013. Disponível em Data de acesso: 10 de maio de 2017.

VALENTE, FLS. Fome, Desnutrição e cidadania: inclusão social e direitos humanos. Saúde e Sociedade. 2003;12(1): 51-60

LOPES, R. E.; SILVA, C. R. O campo da educação e demandas para a terapia ocupacional no Brasil. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.8, n.3, p.158-164, set/dez. 2007.



NOTAS





Película:Eu, Daniel Blake

Titulo Original:I, Daniel Blake

Director: Ken Loach

Año: 2016

Pais: Reino Unido

Otros comentarios del mismo autor: